Na Suécia, a maior parte do aquecimento residencial e da água quente vem de redes de aquecimento urbano, que permitem o compartilhamento de recursos e inovação. Esses sistemas, muitas vezes vistos como soluções distantes, são uma realidade comum no país, especialmente na capital, Estocolmo. De acordo com Fredrik Persson, muitos moradores nem sequer percebem que utilizam esse tipo de energia, demonstrando como a tecnologia está integrada ao cotidiano.
A reportagem visitou uma usina pioneira da Stockholm Exergi, localizada em Norra Djurgårdsstaden, antiga área portuária e industrial. O local é um exemplo de como a infraestrutura de baixo carbono pode ser eficiente e discreta, operando sem chamar atenção desnecessária. A normalização desse sistema na cidade reflete o sucesso das políticas públicas e investimentos em sustentabilidade.
O aquecimento urbano na Suécia não apenas reduz as emissões de carbono, mas também serve como modelo para outras cidades que buscam alternativas energéticas mais limpas. A abordagem sueca combina inovação tecnológica com praticidade, mostrando que soluções sustentáveis podem ser viáveis e acessíveis em larga escala. O caso de Estocolmo destaca a importância de integrar infraestrutura sustentável ao planejamento urbano.