O Aeroporto de Heathrow, o mais movimentado da Europa, foi temporariamente fechado após um incêndio em uma subestação elétrica afetar o fornecimento de energia. A interrupção, que ocorreu na noite de quinta-feira, deixou milhares de passageiros retidos e causou o desvio de voos para outros aeroportos ao redor do mundo. Embora o aeroporto tenha planejado operar 1.351 voos na sexta-feira, os aviões foram desviados para destinos alternativos, enquanto alguns voos internacionais retornaram aos seus pontos de origem. A reabertura foi prevista para ocorrer ainda na sexta-feira, com prioridade para repatriação e realocação de aeronaves.
A situação gerou grande estresse para os passageiros e uma reação crítica por parte das companhias aéreas, que questionaram a falha de uma infraestrutura tão crucial. O impacto financeiro da interrupção pode chegar a dezenas de milhões de libras, e as companhias aéreas enfrentam desafios logísticos para retomar a normalidade. Algumas já indicaram que a situação não tem precedentes e afetará os voos nos próximos dias, devido ao deslocamento de aeronaves e equipes fora de posição.
Apesar da investigação de segurança liderada pela polícia, que ainda não indicou a causa criminosa do incêndio, o incêndio gerou caos nas operações aéreas, com algumas companhias aéreas aguardando para retomar os voos no final do dia. Os preços dos hotéis próximos ao aeroporto dispararam devido à alta demanda de passageiros que precisaram alterar seus planos de viagem. A situação destaca as vulnerabilidades de sistemas críticos de infraestrutura e o impacto que falhas em grandes aeroportos podem ter no transporte aéreo global.