O Hamas anunciou o início das negociações com Israel e com um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, buscando avanços que possam pavimentar o caminho para o fim da agressão e a retirada da ocupação na região. O grupo expressou a expectativa de que essa nova rodada de negociações resulte em um acordo para a troca de prisioneiros.
O movimento também fez duras críticas ao governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, alegando que este tem responsabilidade política, legal e moral pelo apoio a Israel, acusando-o de cometer crimes contra o povo palestino. O Hamas pediu que a comunidade internacional, juntamente com organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as violações de direitos que, segundo o grupo, representam uma ameaça à segurança e à estabilidade global.
A declaração do Hamas surgiu em um contexto de crescente tensão na região, com a expectativa de que as negociações possam contribuir para um avanço no processo de paz e na melhoria da situação humanitária em Gaza. As conversações podem ter implicações não apenas para a segurança local, mas também para o equilíbrio geopolítico mais amplo.