Os Estados Unidos intensificaram a guerra comercial com a China, o Canadá e o México ao aumentar as tarifas de importação. Em 4 de março, o governo dos EUA dobrou para 20% as tarifas sobre produtos chineses e impôs uma taxa de 25% sobre as importações provenientes do Canadá e do México. Em resposta, a China anunciou tarifas adicionais sobre uma série de produtos agrícolas, enquanto o Canadá e o México também prometeram retaliar com novas taxas. A situação gerou uma reação de mercados financeiros, com o dólar norte-americano e as bolsas de valores registrando quedas.
A guerra comercial entre os EUA e seus parceiros comerciais reflete a intensificação de disputas tarifárias desde fevereiro de 2025. O presidente norte-americano, Donald Trump, tem se mostrado disposto a escalar o conflito, com ameaças de aumento de tarifas, principalmente se os países afetados impuserem tarifas retaliatórias. O impacto dessas tarifas poderá prejudicar o crescimento econômico dos EUA, aumentando os custos para consumidores e empresas, especialmente no setor de importação de produtos agrícolas e bens de consumo.
O Brasil, por sua vez, pode se beneficiar dessa disputa, já que os Estados Unidos enfrentam uma competição crescente em produtos agrícolas, como soja e milho, com os fornecedores brasileiros ganhando destaque. No contexto das negociações internacionais, tanto os EUA quanto a China expressaram a necessidade de resolver suas diferenças através do diálogo, mas a situação continua tensa, com as tarifas e as possíveis retaliações já impactando setores econômicos cruciais.