A Guarda Suíça, responsável por proteger o papa e as residências papais, é uma das instituições mais tradicionais do Vaticano. Criada em 1506, por ordem do papa Júlio II, a força armada suíça tornou-se famosa por sua lealdade e coragem. Durante o Saque de Roma em 1527, seus membros demonstraram grande sacrifício, morrendo em combate para garantir a fuga do papa Clemente VII. Desde então, o dia 6 de maio é lembrado como um dia de homenagem aos guardas que perderam a vida no conflito.
Atualmente, a Guarda Suíça continua a ser um símbolo de proteção e tradição, com um papel importante na segurança pessoal do papa, inclusive durante viagens internacionais. Além disso, a força é responsável por proteger o Colégio de Cardeais durante o período conhecido como Sé Vacante. Os membros da guarda são facilmente reconhecíveis pelos uniformes coloridos de inspiração renascentista e desempenham funções cerimoniais em visitas de dignitários internacionais.
Para ingressar na Guarda Suíça, há critérios específicos que incluem ser homem, católico, ter cidadania suíça, além de preencher requisitos físicos e educacionais. O processo de admissão é altamente seletivo, e os membros devem prestar juramento de lealdade ao papa. Os guardas podem se casar somente após cinco anos de serviço, e devem comprometer-se com um período de 26 meses de serviço militar. A Guarda Suíça permanece uma das forças armadas mais emblemáticas, unindo história, devoção e disciplina.