O primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, e autoridades dinamarquesas responderam às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a Groenlândia, reiterando o desejo de que a ilha faça parte do território americano. Trump havia afirmado em um discurso no Congresso que a ilha, de grande importância estratégica e rica em recursos naturais, deveria ser uma propriedade dos EUA. No entanto, Egede afirmou que a Groenlândia é um território autônomo e que seu povo não deseja ser parte dos Estados Unidos, nem da Dinamarca, destacando que a ilha não está à venda.
Em sua fala, Trump reforçou a ideia de que a Groenlândia é crucial para a segurança global e prometeu benefícios econômicos caso o território fosse integrado aos Estados Unidos. A Dinamarca, por meio de seu ministro da Defesa, Trouls Lund Poulsen, também se manifestou contra qualquer tentativa de anexação, enfatizando que as decisões sobre o futuro da Groenlândia devem ser tomadas pelos próprios groenlandeses, que possuem um governo autônomo.
O governo da Groenlândia está se preparando para as eleições legislativas, marcadas para o dia 11 de março. Para evitar possíveis interferências externas, o Parlamento local aprovou uma lei que proíbe doações anônimas ou de fontes estrangeiras a partidos políticos. Esse movimento visa garantir a integridade do processo eleitoral e preservar a autonomia do território dinamarquês.