Descobrir que está esperando gêmeos é um momento emocionante, mas também exige atenção redobrada devido aos riscos e cuidados extras envolvidos. A gestação gemelar pode ser tanto monozigótica (gêmeos idênticos) quanto dizigótica (gêmeos fraternos), com diferentes características e exigências. Em ambas as situações, o acompanhamento médico frequente é essencial para garantir a saúde da mãe e dos bebês, uma vez que complicações como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e parto prematuro são mais comuns em gestações múltiplas.
Os cuidados com a alimentação e o controle rigoroso durante os três trimestres são fundamentais para o sucesso de uma gravidez gemelar. A demanda nutricional aumenta significativamente, especialmente no segundo e terceiro trimestres, e as consultas médicas devem ser realizadas com maior frequência para monitorar possíveis complicações. Além disso, tratamentos de fertilização assistida, como inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV), aumentam a chance de uma gestação gemelar, uma vez que o número de embriões transferidos é maior, elevando a probabilidade de múltiplos bebês.
O tipo de parto em uma gestação gemelar pode variar conforme a saúde da gestante, a posição dos bebês e as orientações médicas. Pode ocorrer parto natural ou cesárea, sendo que em alguns casos, pode ser necessário combinar os dois métodos. O cuidado com a escolha do parto visa sempre a segurança da mãe e dos bebês. Em gestações de múltiplos bebês, como trigêmeos, a cesárea é geralmente indicada como a opção mais segura para a saúde de todos.