A chancellor do governo britânico, Rachel Reeves, confirmou planos para reduzir os custos administrativos do governo em 15% até o final da década, o que representaria uma economia de cerca de R$ 2 bilhões por ano. A medida envolveria cortes substanciais em diversos departamentos do governo, impactando diretamente os serviços essenciais, como os jobcentres e as linhas telefônicas da HMRC, além dos esforços para resolver o acúmulo de casos de asilo.
A redução prevista também resultaria na perda de cerca de 10.000 postos de trabalho no serviço público. Embora o número de demissões não seja um objetivo específico, a consequência de tais cortes pode gerar um impacto significativo no funcionamento da administração pública e na qualidade dos serviços prestados à população. A medida é vista com preocupação por sindicatos, que alertam para os possíveis efeitos adversos no atendimento e na eficiência dos serviços.
A líder do PCS (Public and Commercial Services Union), sindicato que representa trabalhadores do serviço público, criticou a proposta, afirmando que os cortes não levariam ao crescimento esperado e poderiam enfraquecer ainda mais as estruturas governamentais. O debate sobre a sustentabilidade dessas medidas segue aceso, enquanto o governo reafirma seu compromisso com a redução de custos.