O governo federal inicia esta semana um conjunto de campanhas publicitárias com o objetivo de aumentar a popularidade do presidente Lula, que enfrenta uma queda histórica de aprovação. As campanhas terão três frentes principais: a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, um apelo ao nacionalismo brasileiro e a defesa de programas sociais como a Farmácia Popular e o Pé-de-Meia. A estratégia é tentar reverter a imagem do governo e atrair a classe média, que tem demonstrado insatisfação com a atual gestão.
Uma das campanhas mais destacadas será sobre a isenção de Imposto de Renda, que contempla pessoas que ganham até R$ 5.000, além de um benefício parcial para quem recebe entre R$ 5.000 e R$ 7.000. A propaganda será veiculada em meios digitais, rádio e televisão, e reforça a ideia de justiça fiscal, com a proposta de que os mais ricos pagarão mais impostos para financiar as isenções. Outra campanha buscará valorizar o nacionalismo brasileiro e os símbolos nacionais, com o lançamento de uma série de materiais destinados a criar empatia com a população e destacar as diversidades regionais.
Além dessas campanhas, o governo também planeja ações para destacar programas como o Farmácia Popular e o Pé-de-Meia como conquistas do Brasil. O calendário de veiculação dessas campanhas é estratégico, visando influenciar a percepção pública antes do início do ano eleitoral de 2026. O ministro da Comunicação, Sidônio Palmeira, enfatizou que a prioridade é melhorar a imagem do governo em 2025, e anunciou um evento para apresentar os resultados da gestão até agora, com o slogan “Brasil dando a volta por cima”.