O governo federal anunciou a isenção do imposto de importação para diversos produtos alimentícios, como carne, café, açúcar e milho, com o intuito de controlar a inflação dos alimentos. A medida, que foi divulgada por Geraldo Alckmin, ainda não tem um impacto fiscal calculado, mas busca reduzir o custo de produtos essenciais no Brasil. Além disso, o governo planeja subsidiar insumos utilizados pela indústria alimentícia e reforçar os estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A decisão vem após meses de discussões sobre como diminuir os preços dos alimentos, uma preocupação crescente diante da queda na popularidade do governo. Alckmin também pediu que os governadores zerem o ICMS sobre os itens da cesta básica. Embora a redução no imposto de importação seja uma tentativa de diminuir os custos para os consumidores, especialistas indicam que o efeito fiscal ainda não pode ser mensurado, mas acreditam que a diferença nos preços será notada pela população.
A medida pode agravar a relação já tensa entre o governo e o setor agropecuário, e o mercado pode interpretar as ações como uma solução populista e heterodoxa. Tal percepção pode gerar desconfiança sobre a saúde fiscal do país. Para os economistas, as medidas podem não ser suficientes para solucionar a crise de preços no setor alimentício, e o impacto real ainda está por ser verificado.