O governo federal anunciou uma série de medidas com o objetivo de reduzir os preços dos alimentos, especialmente aqueles que fazem parte da cesta básica nacional. As iniciativas incluem estímulos à produção desses itens no Plano Safra e o fortalecimento dos estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além disso, o governo busca expandir as isenções tributárias sobre esses produtos, já isentos de tributos federais, mas ainda sujeitos a cobranças estaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, apelou aos estados para que também adotem a isenção, reforçando a importância da medida para os consumidores.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apoiou as ações do governo e enfatizou a urgência na implementação de uma Cesta Básica Nacional desonerada de impostos. A associação considera a isenção de tributos uma das principais conquistas da reforma tributária e destacou o impacto positivo que a medida pode ter na redução do custo de vida para os brasileiros. A Abras também se manifestou favoravelmente à proposta de redução dos impostos de importação de alimentos e defendeu uma revisão nos custos do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), visando ampliar o acesso dos trabalhadores a alimentos mais acessíveis.
Além disso, os dirigentes da Abras destacaram a importância de uma ação rápida para aliviar os preços no setor supermercadista e melhorar a segurança alimentar. O impacto da alta dos preços é particularmente mais severo para as famílias de baixa renda, e as medidas visam mitigar esses efeitos, fortalecendo o setor e promovendo o acesso a alimentos mais baratos para a população. A implementação dessas ações é vista como essencial para proporcionar alívio imediato no custo de vida.