O governo chinês estabeleceu uma meta de crescimento econômico anual de cerca de 5%, a mesma dos dois anos anteriores, apesar das dificuldades provocadas pela guerra comercial com os Estados Unidos e pela desaceleração interna. A meta reflete a intenção de estabilizar a economia, que enfrenta desafios como uma demanda fraca e um consumo lento. Embora o governo tenha adotado uma abordagem mais cautelosa, alguns economistas questionam se as medidas propostas serão suficientes para impulsionar a economia e atingir os objetivos de crescimento e emprego.
O projeto de orçamento apresentado pelo governo inclui um aumento de 7,2% nos gastos com defesa, o que representa um valor de 1,78 trilhões de yuans. Além disso, a administração ressaltou a necessidade de fortalecer a demanda interna e aumentar o consumo, o que se tornou uma prioridade, dado o cenário econômico desafiador. O impacto da guerra comercial, com tarifas altas impostas pelos EUA aos produtos chineses, agrava ainda mais a situação, forçando o governo a focar em políticas que estimulem o mercado interno.
Por fim, o governo chinês também indicou que sua política monetária se tornará mais flexível, com uma mudança do enfoque prudente para uma abordagem mais expansiva. O país continua a buscar uma economia mais inovadora e independente, com investimentos em tecnologias como inteligência artificial, enquanto enfrenta dificuldades internas e externas que exigem estratégias mais eficazes para garantir um crescimento sustentável a longo prazo.