O governo britânico, liderado por Keir Starmer, está buscando cortar bilhões de libras dos gastos com benefícios sociais, com foco especial nas vantagens relacionadas à doença e incapacidade. A iniciativa surge em meio ao aumento da população envelhecida e com problemas de saúde, o que tem gerado um crescimento substancial nos gastos com esses benefícios. A proposta visa reduzir a pressão sobre o sistema de bem-estar social, que o primeiro-ministro descreveu como um modelo ineficaz, caracterizando-o como o “pior de todos os mundos.”
Antes da publicação de um documento oficial sobre mudanças nos benefícios, previsto para a próxima semana, o governo enfrenta resistência significativa, incluindo a maior rebelião desde o início do mandato de Starmer. A medida tem gerado um debate acalorado, com opositores questionando os impactos potenciais sobre as pessoas mais vulneráveis. As mudanças propostas indicam uma reestruturação profunda nas políticas de apoio àqueles que enfrentam condições de saúde de longo prazo.
Com o aumento das pressões financeiras e sociais devido ao envelhecimento da população e ao aumento das taxas de incapacidade, o governo britânico tenta equilibrar as necessidades de reformar o sistema de bem-estar com a proteção dos grupos mais afetados. A proposta de revisão dos benefícios de doença e incapacidade é uma tentativa de reformular um sistema que, segundo o governo, precisa de ajustes significativos para ser mais eficaz e sustentável a longo prazo.