O governador de São Paulo criticou o excesso de atenção dedicada ao julgamento de um ex-presidente, argumentando que temas prioritários, como o envelhecimento da população, reformas administrativas e o avanço da inteligência artificial, podem ser negligenciados. Durante o Arko Conference 2025, ele destacou que o debate em torno do caso judicial pode dominar a agenda nacional por meses, repetindo um padrão que, segundo ele, já custou oportunidades ao país no passado.
O chefe do Executivo paulista também abordou o desequilíbrio entre os Poderes, afirmando que o Legislativo concentrou orçamento e autoridade sem a devida responsabilidade, enquanto ministérios ficaram limitados em sua capacidade de ação. Para ele, é necessária uma “pacificação” e maior equilíbrio institucional para evitar distorções no funcionamento do Estado.
A declaração reflete preocupação com o impacto de polarizações políticas no avanço de agendas estruturantes. O governador questionou o que o país ganhará ao dedicar tanto tempo a um único caso, sugerindo que a priorização de discussões judiciais em detrimento de reformas pode prejudicar o desenvolvimento nacional a longo prazo.