A ativista social Kamilla Camilo, fundadora do coletivo Crias do Tijolinho, quase caiu em um golpe relacionado à venda de ingressos para os desfiles de terça-feira (4), cujos ingressos já estavam esgotados. Em busca de entradas, ela trocou mensagens com um suposto vendedor, que se mostrou inicialmente amigável e prestativo. O indivíduo se dirigiu a ela de maneira informal, dizendo que a considerava “da hora” e afirmando que não aplicaria golpes em pessoas como ela, que estaria lutando para conseguir dinheiro para os eventos.
O suposto golpista ainda tentou tranquilizar a ativista, dizendo que ela poderia ir até a porta do evento, mas que perderia apenas o dinheiro caso tentasse comprar lá. Ele fez questão de destacar que só “tomaria dinheiro de playboys”, dando a entender que pessoas trabalhadoras, como Kamilla, seriam tratadas de maneira diferente. As mensagens surpreenderam a ativista, que compartilhou a experiência, expressando incredulidade com a postura do suposto criminoso, que ofereceu até conselhos sobre como evitar ser enganada.
O caso expõe a forma como golpistas tentam se passar por vendedores confiáveis, usando uma abordagem amigável para manipular suas vítimas. A situação chamou atenção para a fragilidade das negociações online, especialmente em eventos com ingressos limitados e muita procura. Kamilla Camilo quase caiu no golpe, mas conseguiu identificar as intenções do suposto vendedor antes de tomar qualquer atitude.