A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu a pesquisa de recursos petrolíferos na Margem Equatorial, situada no norte do Brasil, como uma obrigação para o país. Em uma publicação nas redes sociais, a ministra destacou que a região, que faz fronteira com Guiana, Suriname e outros países sul-americanos, já apresenta potencial comprovado por meio das atividades realizadas pelos países vizinhos. Ela enfatizou que o Brasil deve buscar a segurança energética e ao mesmo tempo incentivar a transição energética.
Hoffmann também destacou o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a preservação ambiental, afirmando que nenhum outro presidente demonstrou tanto compromisso com a causa. Ela também elogiou a Petrobrás, afirmando que a empresa é mais consciente das questões ambientais do que outras do setor, tanto teoricamente quanto na prática. A exploração na Margem Equatorial, no entanto, depende da decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão que conta com a participação do Ministério do Meio Ambiente.
Recentemente, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a decisão sobre a exploração de petróleo na região será técnica, e não política. Enquanto isso, o Ibama autorizou a Petrobras a realizar a perfuração de poços na área da Foz do Amazonas para avaliar a viabilidade econômica da extração. Embora o governo tenha estimado um grande potencial de petróleo na região, com cerca de 10 bilhões de barris em 2023, o Ibama havia negado anteriormente autorizações para atividades petrolíferas na região.