A geração que cresceu com a internet está agora começando a refletir sobre os impactos negativos das redes sociais em suas vidas. Essa geração, imersa em um mundo digital desde muito jovem, enfrentou o vício nas plataformas, mas à medida que amadurecem, começam a reconhecer os danos que isso trouxe. Muitos deles passaram a perceber que as redes sociais não oferecem a conexão genuína que imaginavam, mas acabam gerando um vazio emocional.
Pesquisas revelam que dois em cada três jovens de 16 a 24 anos acreditam que as redes sociais fazem mais mal do que bem, e uma grande parte deles quer uma regulamentação mais rígida para proteger os mais jovens. Metade desses jovens admite que passou tempo demais nas plataformas quando mais novos, e o arrependimento é maior entre aqueles que começaram a usá-las mais cedo. Essa constatação surge em um momento em que muitos expressam um desejo de proteger seus futuros filhos de experiências semelhantes.
A grande maioria, cerca de 80%, afirma que manteria seus filhos longe das redes sociais pelo maior tempo possível, caso se tornassem pais. Essa opinião não reflete um amor pelas plataformas, mas sim um olhar crítico sobre um relacionamento com algo que, embora tenha sido inicialmente atraente, se mostrou prejudicial a longo prazo. O sentimento predominante é de decepção com o impacto das redes sociais na formação de vínculos e na saúde mental.