Funcionários federais dos Estados Unidos começaram a receber uma nova solicitação por e-mail, exigindo que detalhassem suas tarefas realizadas na última semana. Essa medida foi uma iniciativa renovada do governo para monitorar a produtividade do setor público, com o apoio de uma nova estratégia de eficiência. A primeira solicitação foi enviada na semana anterior, pedindo que os funcionários listassem cinco tarefas completadas. Caso não respondessem, as consequências incluíam a demissão. A segunda rodada de e-mails, que começou a ser distribuída na sexta-feira, é vista como uma tentativa mais incisiva de cobrar respostas, já que as mensagens foram enviadas diretamente pelas agências governamentais, que têm maior autoridade sobre os funcionários.
O pedido de prestação de contas semanal, que exige uma resposta até a segunda-feira seguinte, está sendo implementado de maneira mais rígida, com a necessidade de os empregados encaminharem o relatório para seus respectivos gerentes. Para aqueles que atuam em áreas com informações confidenciais, foi solicitado que, caso suas atividades fossem totalmente classificadas, mencionassem apenas que todas suas tarefas eram sensíveis. Porém, essa exigência tem gerado preocupações quanto à segurança digital, já que qualquer envio de e-mail pode deixar um rastro eletrônico.
Essa medida faz parte de uma série de mudanças planejadas pelo governo, que incluem cortes e reestruturações em diversos setores. O Departamento de Educação, por exemplo, ofereceu aos seus empregados uma compensação financeira para que considerassem a saída voluntária, sinalizando a possibilidade de demissões em massa nos próximos meses. As ações visam reduzir o tamanho do governo e aumentar a eficiência, mas têm gerado controvérsias quanto à efetividade e aos impactos no funcionalismo público.