O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS) enviou um e-mail a seus 80 mil funcionários, oferecendo uma oportunidade de demissão voluntária em troca de um pagamento de até US$ 25 mil. A medida faz parte dos cortes promovidos pelo governo atual e inclui trabalhadores de agências como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) e a Food and Drug Administration (FDA). Os funcionários têm até a próxima sexta-feira para responder à oferta, que ocorre no contexto de uma revisão nos quadros do governo.
Esses cortes são parte de um esforço mais amplo para reduzir os gastos do governo federal, que inclui planos de demissões em massa, principalmente em departamentos que lidam com programas de saúde pública. Robert F. Kennedy Jr., secretário de saúde, indicou a intenção de reduzir a equipe em várias agências, sugerindo que algumas demissões seriam relacionadas a decisões relacionadas a diretrizes de saúde pública e políticas nutricionais. O HHS, que tem um orçamento de US$ 1,7 trilhão, é um dos departamentos federais mais caros e com maiores responsabilidades no país.
A situação ocorre em meio a um momento de desafios significativos para o setor de saúde nos Estados Unidos, com surtos de doenças e discussões sobre cortes no Medicaid. A decisão de incentivar a saída de funcionários visa reduzir custos enquanto o governo tenta reorganizar suas prioridades em áreas como saúde pública e pesquisa científica. A oferta de demissão voluntária é uma medida que segue uma série de outras ações, incluindo cortes e demissões em outras áreas do governo federal.