O Ministro da Defesa da França, Sebastien Lecornu, anunciou que o país está oferecendo apoio de inteligência à Ucrânia, um dia após os Estados Unidos suspenderem o compartilhamento dessas informações com Kiev. A medida ocorre em meio a um crescente esforço dos EUA para pressionar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a cooperar com iniciativas diplomáticas envolvendo negociações de paz com a Rússia, que iniciou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Lecornu também mencionou que, embora a França compartilhe informações com os ucranianos, a situação se torna mais complexa para os britânicos, que estão em uma comunidade de inteligência com os EUA. Além disso, o ministro ressaltou que o arsenal nuclear da França, desenvolvido durante os primeiros anos da Guerra Fria, é suficiente para garantir a segurança do país, independentemente de sua aliança com potências como os EUA e a Rússia.
O presidente francês, Emmanuel Macron, também expressou a disposição do país em discutir a extensão da proteção nuclear que poderia ser oferecida aos aliados europeus, em resposta à crescente ameaça russa à Europa. Macron fez essa declaração antes de uma cúpula de líderes europeus que deve tratar da situação na Ucrânia e das questões de defesa no continente.