A presença de torcedores franceses nas ruas de Dublin, antes da partida, já indicava que algo não estava certo para a seleção irlandesa. O entusiasmo dos franceses e o mar de camisetas azuis no Aviva Stadium geraram uma sensação de desconforto, especialmente quando começaram a cantar, ampliando a pressão sobre a equipe anfitriã. Esse cenário já é familiar para os irlandeses, que frequentemente vivenciaram derrotas dolorosas contra os franceses, em especial em confrontos decisivos como o da Six Nations.
Apesar da lesão de um dos seus principais jogadores, Dupont, a França continuou a ser uma força dominante. O time demonstrou resiliência e eficácia, impondo um fim abrupto às esperanças de vitória da Irlanda naquele dia. Este tipo de derrota trouxe à tona lembranças de tempos difíceis para o rugby irlandês, como quando o jornal francês L’Équipe descreveu uma de suas vitórias como “O Massacre da Primavera”.
A partida, mais do que um simples jogo, simbolizou a dura realidade do esporte, onde até mesmo em casa, os irlandeses não conseguiram superar a força de um adversário tradicionalmente temido. A França, mesmo desfalcada, se mostrou imbatível e colocou um ponto final no sonho verde de conquistar a vitória naquele confronto histórico em Dublin.