O Foster the People retornou ao Brasil para se apresentar no Lollapalooza 2025, mas o show no palco Budweiser deixou a plateia dividida. Com uma formação reduzida — agora composta apenas pelo vocalista Mark Foster e o tecladista Isom Innis —, a banda apostou na nostalgia, concentrando seus maiores sucessos do álbum “Torches” (2011) em um único bloco. Apesar da qualidade técnica, a energia do público oscilou, já que os hits mais conhecidos não foram distribuídos de forma equilibrada ao longo da apresentação.
A performance foi marcada por momentos de euforia, especialmente durante clássicos como “Helena Beat” e “Pumped Up Kicks”, que encerrou o set. No entanto, a falta de material novo e a má distribuição das músicas no setlist resultaram em uma experiência irregular. Enquanto alguns fãs reviveram a juventude, outros pareceram menos engajados, possivelmente por uma questão geracional, já que a banda não faz parte do cenário atual preferido pelo público mais jovem.
Tecnicamente, o Foster the People manteve o nível de performances passadas, mas a ausência de um repertório atualizado e a escolha pouco estratégica da ordem das músicas diminuíram o impacto do show. A impressão final foi a de um concerto que poderia ter sido mais memorável com um planejamento mais cuidadoso do setlist, equilibrando melhor os momentos nostálgicos com o restante da apresentação.