O ex-presidente dos Estados Unidos expressou, em entrevista à NBC News, sua intenção de buscar um terceiro mandato, contornando a limitação constitucional que impede a reeleição após dois períodos. Durante a conversa, afirmou que “muita gente” apoia a ideia e mencionou a existência de métodos não especificados para viabilizar o plano. Desde seu retorno ao poder, medidas como decretos executivos têm sido usadas para promover mudanças no governo federal.
Para alterar a Constituição e permitir um terceiro mandato, seria necessário o apoio de dois terços do Congresso, um processo historicamente difícil—todas as 27 emendas anteriores foram aprovadas pelo Legislativo, nunca por convenção constitucional. Entre as estratégias discutidas, uma envolveria a renúncia de um sucessor eleito, abrindo caminho para uma nova ascensão ao cargo. O plano, no entanto, permanece no campo das especulações, sem detalhes concretos sobre sua execução.
A declaração gerou debates sobre os limites do poder executivo e os mecanismos constitucionais que regulam a sucessão presidencial. Apesar da menção a “métodos alternativos”, não há indicações claras de que haja apoio político suficiente para tal mudança. O tema deve continuar em discussão, dada a relevância histórica e institucional da proposta.