As forças de segurança sírias enviaram reforços militares para a cidade de Latakia, localizada na costa do país, após um ataque realizado por combatentes ligados a grupos dissidentes. O confronto ocorreu na quinta-feira (6) e resultou em várias baixas entre os membros das forças governamentais. Segundo autoridades locais, os atacantes seriam remanescentes de forças associadas ao antigo regime, e o objetivo era atacar soldados do governo e causar desordem na região.
Durante os preparativos para o deslocamento, membros das forças de segurança sírias expressaram seu apoio ao movimento, destacando a importância de combater os opositores do governo. Um dos participantes mencionou que a missão visava erradicar os últimos apoiadores desses grupos dissidentes, responsáveis por ataques na província de Latakia. Após os confrontos, as autoridades impuseram um toque de recolher nas cidades de Latakia e Tartous, como medida de segurança.
A violência na região marca a primeira grande escalada desde a derrubada do regime, com a morte de pelo menos 13 membros das forças de segurança, conforme noticiado pela TV estatal síria. As autoridades locais descreveram o ataque como um evento bem-planejado por militantes das milícias dissidentes. O clima tenso resultou em um aumento da presença militar nas áreas afetadas e a imposição de restrições à circulação da população.