O Oscar 2025 tem gerado discussões acaloradas nas redes sociais, com filmes que exploram temas controversos e estilos pouco convencionais. “Anora”, um dos favoritos ao prêmio de Melhor Filme, tem sido apontado por alguns como um filme erótico ou até pornô, embora a obra misture comédia romântica, críticas sociais e cenas de sensualidade de maneira sutil. Dirigido por Sean Baker, o filme reflete a vida de uma stripper que se envolve com um herdeiro russo, explorando temas como o trabalho sexual e a marginalização de grupos sociais, algo recorrente em outras produções do cineasta.
Outro filme que gerou reações intensas foi “O Brutalista”, que recebeu críticas por sua duração de mais de três horas e meia. Algumas piadas nas redes sociais fazem referência à construção de um complexo multiuso como sendo tão longa quanto a trama, embora o diretor Brady Corbet justifique o tempo de exibição, explicando que a história se desenrola ao longo de 35 anos e exige a duração necessária para explorar seus muitos personagens e eventos. O filme propõe uma reflexão sobre a resiliência humana e as relações entre artistas e patrocinadores.
“Emilia Pérez”, um drama musical com toques de novela mexicana, também se tornou alvo de discussões, especialmente por suas cenas exageradas e pela maneira como retrata a vida de uma mulher trans na sociedade mexicana. Enquanto parte do público critica as atuações e o estilo narrativo, o filme recebeu reconhecimento em premiações e dividiu a crítica, com alguns considerando suas escolhas audaciosas e outros questionando os estereótipos apresentados. Por fim, “Conclave”, um thriller político e religioso, foi comparado a filmes como “Meninas Malvadas”, devido à presença de intrigas e fofocas, mas seu enredo envolve questões mais complexas sobre a Igreja Católica e o processo de eleição papal, mantendo o interesse através de reviravoltas e tensões dramáticas.