O filme “Ainda Estou Aqui” fez história ao conquistar o Oscar de Melhor Filme Internacional em 2 de março de 2025, tornando-se o primeiro longa-metragem brasileiro a ganhar a estatueta. A premiação gerou confusão quando um veículo de comunicação informou incorretamente que o prêmio ficaria com o Brasil, em vez de com o diretor, Walter Salles, que recebeu a estatueta em nome de toda a equipe criativa do filme. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas explicou que, atualmente, o prêmio é concedido ao filme e fica com o diretor, que é listado na placa da estatueta após o nome do país e do título.
Rodrigo Teixeira, produtor de “Ainda Estou Aqui”, comentou sobre o processo de esclarecimento com a Academia e compartilhou dúvidas sobre a possibilidade de adquirir réplicas do troféu para distribuir à equipe. A Academia ainda não respondeu sobre esse pedido, mas, caso haja réplicas, o direito de recebê-las seria dos produtores. O filme, que conta a história de Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva, é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva.
“Ainda Estou Aqui” superou outras produções no cenário internacional, incluindo o filme francês “Emilia Pérez”, que havia vencido o Bafta de Melhor Filme Estrangeiro, e obras como “A Garota da Agulha” e “The Seed of the Sacred Fig”. A vitória marca um marco significativo para o cinema brasileiro, destacando a relevância de uma narrativa histórica e emocionalmente envolvente no reconhecimento internacional.