Shona McCarthy, executiva que deixa o cargo após nove anos à frente do festival, afirmou que as autoridades públicas frequentemente negligenciam as necessidades do Festival de Artes de Edimburgo, o maior do mundo. Segundo McCarthy, o evento é tratado como se fosse capaz de se manter por conta própria, sem o apoio adequado, apesar de sua enorme importância cultural e econômica.
Ela destacou que a falta de suporte institucional compromete o pleno desenvolvimento do festival, que atrai milhares de artistas e visitantes de todo o mundo. McCarthy sugeriu que o evento deveria ter o mesmo status de grandes acontecimentos internacionais, como os Jogos Olímpicos ou os Jogos da Commonwealth, para garantir que suas necessidades sejam atendidas de forma mais eficaz.
A ex-executiva também apontou a falta de coordenação entre o festival e os órgãos públicos responsáveis, o que resulta em dificuldades logísticas e financeiras. Com sua saída, ela reforça a importância de um novo olhar para o festival, que, segundo ela, merece mais reconhecimento e apoio por seu impacto no setor artístico e na economia local.