O filme, uma sequência da comédia de 2014 “Very Bad Day”, acompanha Alexander e sua família em uma viagem problemática ao México, bancada pelo trabalho da mãe como jornalista de turismo. A trama promete risadas e confusões típicas de comédias familiares, mas acaba se perdendo em diálogos forçados e situações excessivas, gerando mais cansaço do que diversão. Apesar do ritmo acelerado e de um enredo repleto de acontecimentos, a falta de equilíbrio entre humor e desenvolvimento narrativo deixa a experiência superficial.
A produção tenta explorar temas como união familiar e superação de obstáculos, mas falha em aprofundá-los, resultando em cenas previsíveis e pouco impactantes. A curta duração do filme é um alívio, já que a sucessão de trapalhadas rapidamente se torna repetitiva. Ainda assim, o público infantil pode encontrar algum entretenimento nas situações exageradas e no tom leve da história.
Com uma direção que tenta compensar a falta de originalidade com estilo visual, o longa acaba sendo mais um exemplo de comédia que não atinge seu potencial. Apesar do elenco competente, o roteiro não oferece momentos memoráveis ou personagens bem desenvolvidos, deixando a sensação de uma oportunidade perdida para criar algo verdadeiramente engraçado e cativante.