Na quinta-feira, 6 de março, um voo de teste da SpaceX Starship resultou em uma falha que espalhou fragmentos da nave nos céus do Caribe, provocando desvios de voos e interrupções em quatro aeroportos da Flórida. A Administração Federal de Aviação (FAA) ordenou que os voos para os aeroportos de Miami, Fort Lauderdale, Orlando e Palm Beach ficassem no solo por mais de uma hora, afetando o tráfego aéreo e causando atrasos de aproximadamente 45 minutos. Além disso, a FAA impôs restrições no tráfego aéreo nas áreas onde os destroços foram avistados e exigiu que a SpaceX conduzisse uma investigação sobre o incidente.
Este voo da Starship, o oitavo da missão não tripulada da nave, foi lançado a partir do Texas e visava realizar a implantação de satélites Starlink e testar o funcionamento de um dos motores da nave no espaço. No entanto, a missão não foi totalmente bem-sucedida, pois a SpaceX perdeu contato com a nave cerca de 10 minutos após a decolagem, o que também ocorreu em um voo de teste anterior, em janeiro. Imagens compartilhadas nas redes sociais indicaram que a nave pode ter se desintegrado no espaço, mais uma vez gerando impactos nas rotas de aviões comerciais na região do Caribe.
A missão foi originalmente planejada para ocorrer na segunda-feira (3), mas foi adiada devido a um problema técnico não especificado com a nave principal do sistema de foguetes. Apesar do incidente, a SpaceX conseguiu realizar com sucesso a captura aérea do foguete que transportava a Starship, uma manobra inédita que promete reduzir os custos dos voos espaciais. A empresa agora investiga o que causou a falha e busca aperfeiçoar suas operações para futuras missões.