Um decreto assinado na quinta-feira pelo presidente dos Estados Unidos visa combater o que foi classificado como “ideologia anti-americana” no Smithsonian Institution, um dos maiores complexos de museus e centros de pesquisa do país. A ordem executiva direciona o vice-presidente a eliminar conteúdos considerados divisivos ou inadequados das instituições administradas pelo Smithsonian, que incluem museus como o Nacional de Arte Africana, o Nacional do Índio Americano e o Nacional de História e Cultura Afro-americana. O texto menciona especificamente esse último em sua diretriz.
O Smithsonian já havia sido alvo de críticas e medidas anteriores do governo, como o fechamento do escritório de diversidade e o congelamento de contratações federais. A instituição, que recebe milhões de visitantes anualmente em seus museus espalhados por Washington DC e Nova York, agora enfrenta um novo desafio com a implementação dessa ordem.
A medida reacende debates sobre a influência política em instituições culturais e a definição do que seria uma “ideologia anti-americana”. Especialistas questionam os possíveis impactos na liberdade acadêmica e na representação histórica, enquanto defensores da ação argumentam que ela busca preservar uma narrativa nacional unificada. O assunto deve continuar a gerar discussões nos próximos meses.