O ex-presidente afirmou que uma eventual prisão representaria o “fim de sua vida”, em entrevista publicada neste sábado (29.mar.2025). A declaração ocorre após a decisão do STF de torná-lo réu, junto com outras sete pessoas, por tentativa de golpe de Estado em 2022. Ele negou qualquer intenção golpista, mas admitiu ter discutido alternativas legais, como estado de sítio e intervenção, após sua derrota nas eleições. Segundo ele, as conversas com militares e autoridades não resultaram em ações concretas, e a conclusão foi de que não havia fundamento para contestar o resultado.
O ex-presidente também comentou o arquivamento do caso sobre falsificação de cartão de vacina, vendo-o como um sinal negativo para outras investigações contra ele. Criticou a condução dos processos, afirmando que as acusações surgem sem base sólida. Sobre as eleições de 2022, disse não se arrepender de não reconhecer o resultado, alegando que todo candidato faz questionamentos quando vê possibilidades de contestação.
Por fim, negou ter pedido asilo político nos EUA e afirmou que deseja o “bem do país”. Destacou que, apesar das investigações, mantém-se otimista e não busca anistia. As declarações reforçam sua defesa de que agiu dentro da legalidade, mesmo diante das acusações que enfrenta.