O ex-presidente afirmou que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal está agindo com excessiva rapidez ao analisar a denúncia da Procuradoria-Geral da República relacionada a um suposto plano de golpe de Estado. Em suas declarações, ele comparou o ritmo do processo ao seu favor a casos anteriores, como o Mensalão e a Lava Jato, sugerindo que a motivação por trás da celeridade seria política. Segundo ele, o objetivo seria impedir sua participação nas eleições de 2026, alegando que, em uma disputa justa, seria imbatível.
Os denunciados, incluindo o ex-presidente e outras figuras de seu governo, agora responderão judicialmente. Ele criticou o que chamou de “teatro processual”, argumentando que o resultado já estaria definido de antemão, com o intuito de interferir no cenário político e eleitoral do país. O ministro relator do caso destacou declarações do ex-presidente como indícios de participação no suposto plano, mas a defesa insiste na natureza política do processo.
Apesar de reiterar suas intenções de concorrer em 2026, o ex-presidente foi declarado inelegível em 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. Ele encerrou suas declarações afirmando que a pressa do Judiciário revelaria um “medo das urnas e da vontade do povo”, defendendo que, em uma democracia, a disputa deveria se dar no voto, e não nos tribunais.