Marcos Vilaça, ex-ministro, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), faleceu neste sábado (29.mar.2025), aos 85 anos, em Recife. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos, conforme informado pela ABL. Vilaça estava internado na Clínica Florença, na capital pernambucana. Seus restos mortais serão cremados, e as cinzas, conforme desejo dele e de sua esposa, serão lançadas na praia de Boa Viagem.
Nascido em Nazaré da Mata (PE), Vilaça teve uma trajetória marcante na cultura, política e educação. Lecionou em instituições como a UFPE e a Universidade Católica de Pernambuco, além de ocupar cargos como secretário da Cultura no Ministério da Educação e presidente da Funarte. No TCU, foi indicado em 1988 e presidiu o tribunal entre 1995 e 1996. Sua obra literária inclui títulos como “Nordeste: Secos & Molhados” e “O Tempo e o Sonho”, além da coautoria de “Coronel, Coronéis”, estudo sobre o poder no Nordeste.
Eleito para a ABL em 1985, Vilaça presidiu a academia em dois mandatos (2006-2007 e 2010-2011). Também integrou a Academia Pernambucana de Letras, consolidando-se como uma figura de destaque no cenário intelectual brasileiro. Sua morte encerra uma vida dedicada à literatura, à administração pública e à promoção da cultura nacional.