O ex-deputado federal solicitou autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar o feriado da Páscoa com sua família. O pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, que decidirá se concede ou não a saída temporária. A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena, conforme exigido pela Lei de Execuções Penais, e que apresentou bom comportamento durante o cumprimento da sentença.
Os advogados afirmam que o ex-deputado tem se dedicado ao trabalho e aos estudos durante o período de reclusão, o que, segundo eles, demonstra sua ressocialização. Como parte do processo, ele tem realizado atividades produtivas e acadêmicas, conforme evidenciado em documentos apresentados ao tribunal. Essa dedicação, de acordo com a defesa, é um indicativo de que o acusado cumpre os requisitos para a concessão do benefício da saída temporária.
O ex-deputado foi condenado pelo STF a uma pena de prisão por defender pautas contrárias ao regime democrático. Apesar de ter sido libertado condicionalmente, ele foi preso novamente após descumprir as condições impostas para a flexibilização do regime de prisão, especificamente o horário de recolhimento domiciliar noturno. A decisão sobre a concessão da saída temporária agora depende da análise do ministro responsável.