Líderes europeus reafirmaram seu apoio à Ucrânia durante uma cúpula em Paris, concordando que não é o momento para suspender as sanções contra a Rússia. O encontro, que reuniu mais de duas dezenas de chefes de Estado e governo, teve consenso unânime de que as medidas restritivas devem permanecer até que a paz seja claramente estabelecida no território ucraniano. No entanto, persistem divergências sobre a proposta franco-britânica de criar uma “força de tranquilidade” para garantir um eventual cessar-fogo.
A proposta, discutida durante a cúpula, visa estabelecer uma presença militar internacional que assegure o cumprimento de um acordo de paz futuro. Embora a iniciativa tenha ganhado atenção, alguns países demonstraram reticências quanto à sua implementação e eficácia. O presidente francês destacou a importância da união europeia diante da crise, mas reconheceu que há debates pendentes sobre os próximos passos.
Enquanto isso, a situação na Ucrânia continua a demandar atenção global, com líderes europeus enfatizando a necessidade de manter a pressão diplomática e econômica sobre a Rússia. A cúpula reforçou o compromisso com a soberania ucraniana, mas deixou claro que os detalhes de qualquer ação militar conjunta ainda precisam ser negociados. O foco imediato segue sendo o apoio humanitário e a reconstrução do país, sem prejuízo das discussões sobre estratégias de longo prazo.