A Europa está lidando com a crescente pressão para reagir ao cenário de mudanças rápidas em Washington, com uma série de cúpulas e negociações urgentes entre líderes europeus. O principal foco das discussões é fortalecer a defesa do continente e apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, especialmente após a suspensão de ajuda militar dos Estados Unidos. A união da Europa em torno de um plano coeso é incerta, considerando as diferenças internas, mas há um esforço crescente para reduzir a dependência dos EUA em questões de segurança.
Os países europeus enfrentam desafios significativos, como a necessidade de aumentar os gastos com defesa e encontrar formas de cobrir lacunas deixadas pelo enfraquecimento do apoio dos EUA, especialmente com o governo de Donald Trump. A divisão de prioridades entre as nações europeias é evidente, com algumas já comprometendo grandes somas para a defesa, enquanto outras, mais distantes da Rússia, têm investido menos. Apesar disso, líderes como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pressionam por mais ação para garantir a segurança regional.
A falta de unidade sobre como lidar com o financiamento e a estratégia de defesa também está gerando tensões, especialmente entre os países mais próximos da Rússia e os demais membros da União Europeia. O receio de uma possível retirada do apoio dos EUA, somado à crescente ameaça russa, está forçando os líderes europeus a reavaliar suas prioridades, com discussões sobre como aumentar os orçamentos de defesa e se a Europa pode, de fato, garantir sua própria segurança no futuro. A situação é vista como um momento decisivo na história da Europa, que precisa agir rapidamente para evitar uma maior vulnerabilidade.