A dependência da Europa em relação às oscilações de humor de Donald Trump se tornou um fardo exaustivo e humilhante, refletido na constante vigilância das reuniões na Casa Branca. O futuro da segurança europeia parece estar atrelado às decisões que podem ser moldadas por um simples gesto ou comentário do presidente dos Estados Unidos, o que cria uma sensação de impotência.
Recentemente, encontros com líderes como Macron, Starmer e Zelenskyy reforçaram a insegurança política, onde cada conversa parece um campo minado, exigindo uma leitura cuidadosa para evitar atritos. Entretanto, a verdadeira questão não é se os líderes poderiam ter agido de forma diferente, mas sim a necessidade de a Europa começar a assumir um papel mais ativo na construção do seu próprio destino, sem depender das ações de Washington.
A Europa precisa urgentemente mudar sua postura e demonstrar que tem não só a vontade, mas também os recursos necessários para tomar as rédeas de sua segurança e política externa. Enquanto a dependência das decisões americanas continuar a ditar o rumo das ações europeias, a região permanecerá vulnerável, com a sensação constante de estar à mercê de eventos imprevisíveis e riscos geopolíticos.