A Europa e o Reino Unido estão tentando formar uma coalizão militar capaz de apoiar a Ucrânia de maneira mais eficaz, contando com a participação de países da Otan dispostos a oferecer suporte prático. Essa coalizão depende também de um envolvimento mais forte dos Estados Unidos, especialmente considerando a postura do ex-presidente Donald Trump, que poderia ser pressionado a se posicionar publicamente contra a Rússia, algo que muitos de seus apoiadores rejeitam. A estratégia visa criar um frente mais coesa, mas enfrenta desafios, tanto internos quanto externos, dentro do cenário político internacional.
O sucesso desse plano depende da capacidade de mobilizar um número suficiente de países da Otan, além de garantir a reconciliação entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e Trump, após a recente reunião na Casa Branca. Zelenskyy precisa superar as diferenças com o ex-presidente dos EUA, o que pode ser complicado dado o contexto político e as tensões já existentes. Esse fator é crucial, já que o apoio dos Estados Unidos é visto como fundamental para o fortalecimento de qualquer ação militar coordenada.
Por fim, embora a iniciativa tenha o apoio de algumas lideranças, ela continua sendo uma aposta arriscada. Se não houver um esforço significativo de mais países para aderir à coalizão e garantir o suporte dos EUA, a possibilidade de um cessar-fogo eficaz pode ser limitada, comprometendo os avanços da Ucrânia no conflito. O desenrolar das negociações e alianças será decisivo para determinar se esse plano tem chances de sucesso.