A Europa enfrenta um desafio crescente quanto à sua capacidade de fornecer garantias de segurança para a Ucrânia, especialmente após declarações de Donald Trump que indicam uma diminuição do compromisso dos Estados Unidos com o apoio militar direto. Durante uma reunião em Londres, líderes europeus discutiram a necessidade de uma presença internacional robusta para prevenir novos ataques da Rússia, com a Ucrânia pedindo entre 100 mil e 200 mil soldados. No entanto, as forças europeias não têm a capacidade de mobilizar esse número, e muitos países ainda buscam a supervisão dos Estados Unidos para garantir a eficácia da missão.
O Reino Unido, representado pelo primeiro-ministro Keir Starmer, tem pressionado por um papel mais ativo das potências europeias, considerando que as forças armadas do continente não são suficientes para enfrentar a ameaça russa de forma isolada. A falta de recursos e o diminuto tamanho das forças britânicas são citados como desafios, e a participação de outros países europeus, como a França, foi mencionada como um passo necessário. Starmer ainda acredita que os Estados Unidos podem ser convencidos a oferecer apoio logístico e de comando, mas essa negociação continua em aberto.
A situação exige uma ação rápida e coordenada, com os líderes europeus destacando a urgência de garantir a soberania ucraniana e evitar novas invasões. A reunião também enfatizou a necessidade de uma coalizão internacional para defender a Ucrânia e alcançar um acordo de paz duradouro. A promessa de aumentar a pressão econômica sobre a Rússia e manter o apoio militar à Ucrânia foi central nas discussões, com a expectativa de que a Europa, com o apoio ou não dos EUA, possa cumprir um papel fundamental na resolução do conflito.