O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, ordenou a suspensão das operações cibernéticas ofensivas contra a Rússia, uma decisão comunicada ao general da Força Aérea Tim Haugh no final de fevereiro. Não há informações precisas sobre a duração dessa pausa, e a medida gerou controvérsias internas, com críticos alegando que ela pode ser vista como uma ação do presidente Donald Trump para agradar o governo russo, apesar das preocupações com as ameaças cibernéticas da Rússia.
A suspensão ocorre em meio a negociações de paz envolvendo a Rússia e um momento de tensão entre os líderes dos Estados Unidos e da Ucrânia, com um desacordo público que afetou a relação entre os dois países. A Agência de Cibersegurança e Infraestrutura dos EUA, no entanto, garantiu que continuará a proteger a infraestrutura crítica americana contra as ameaças cibernéticas, incluindo as provenientes da Rússia. Além disso, os esforços diplomáticos para resolver o conflito na Ucrânia e restaurar a presença diplomática em Moscou seguem em andamento.
A decisão também ocorre em um contexto de aumento das operações cibernéticas russas, especialmente contra a Ucrânia e países da OTAN. Relatórios apontam tentativas de acessar informações de combatentes ucranianos e de influenciar processos eleitorais, incluindo as presidenciais dos Estados Unidos. No entanto, a administração de Joe Biden, em 2024, classificou a Rússia como uma ameaça cibernética global, mantendo a postura de vigilância contra essas atividades no cenário internacional.