A Rússia intensificou seus ataques aéreos contra a Ucrânia por uma segunda noite consecutiva, resultando na morte de pelo menos 22 pessoas, após os Estados Unidos decidirem suspender o compartilhamento de imagens de satélite com o governo ucraniano. A medida foi tomada logo após uma visita tensa do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, à Casa Branca, com a pressão de líderes como o ex-presidente Donald Trump, que busca forçar a Ucrânia a aceitar um acordo de paz com a Rússia. A suspensão prejudica a capacidade da Ucrânia de se defender e realizar ataques em território russo, aumentando a vulnerabilidade do país aos bombardeios.
No terreno, a situação se agrava com a continuação dos ataques russos nas regiões orientais da Ucrânia, como Donetsk e Kharkiv. Vários civis morreram em ataques a cidades do leste e do nordeste, incluindo um ataque com drones a uma oficina em Kharkiv. O governo local declarou luto e alertou para mais vítimas sob os escombros. Além disso, a Rússia lançou mísseis balísticos e novos ataques a instalações energéticas ucranianas, complicando ainda mais as condições de vida dos civis e dificultando a capacidade da Ucrânia de manter a produção de energia e armas essenciais.
Em resposta à escalada, Zelenskyy expressou apoio à proposta de Trump de impor sanções bancárias severas à Rússia até que um cessar-fogo e um acordo de paz sejam alcançados. Além disso, o presidente ucraniano anunciou uma viagem à Arábia Saudita para discutir possíveis soluções para o conflito. A Ucrânia, segundo Zelenskyy, continua buscando uma paz realista desde o início da guerra, com propostas já em andamento para resolver o conflito rapidamente e de maneira eficaz. Enquanto isso, as forças russas também intensificaram seus ataques aéreos, com centenas de drones e mísseis sendo disparados contra a Ucrânia, resultando em mais baixas e danos materiais consideráveis.