O Departamento de Estado dos Estados Unidos restabeleceu a designação de “organização terrorista estrangeira” para o grupo Houthi do Iémen, apoiado pelo Irã. A decisão cumpre uma ordem anunciada por Donald Trump logo após sua posse. A designação implica sanções severas e penalidades para qualquer pessoa ou entidade que forneça apoio material ao grupo, tornando as relações com o movimento mais rigorosamente monitoradas.
A restauração dessa designação ocorre em um contexto de intensificação dos ataques do grupo Houthi no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, áreas estratégicas para a navegação global. Esses ataques, iniciados no contexto da guerra Israel-Hamas, levantaram preocupações internacionais sobre a segurança no comércio marítimo e a estabilidade regional. A medida também é vista como uma resposta à escalada de tensões no Oriente Médio e ao apoio do Irã a facções militantes.
Essa ação do governo dos EUA também reflete um esforço contínuo para aumentar a pressão sobre os Houthis, que têm se envolvido em uma série de atividades militares e políticas que desafiam a ordem internacional. A designação visa reduzir a capacidade do grupo de operar financeiramente e militarmente, com implicações significativas para os envolvidos em suas atividades.
