Os Estados Unidos realizaram ataques aéreos contra alvos no Iêmen, incluindo a província de Saada, conhecida por abrigar importantes esconderijos de líderes do grupo houthi, e a cidade portuária de Hodeidah, no Mar Vermelho. De acordo com fontes iemenitas, os ataques visaram instalações estratégicas, como depósitos de armas e locais de treinamento em áreas de difícil acesso. A ação foi confirmada pela mídia controlada pelos Houthis, que reportaram mais de 10 bombardeios em várias regiões, incluindo o distrito de Al-Safra, em Saada.
A escalada de tensões no Mar Vermelho ocorre após um período de calma relativa, que se seguiu ao cessar-fogo em Gaza. No entanto, os Houthis, apoiados pelo Irã, anunciaram em 12 de março que retomariam os ataques a embarcações israelenses, em resposta ao fechamento das travessias de Gaza por Israel. Isso gerou preocupações internacionais, com os Estados Unidos ameaçando responsabilizar o Irã por quaisquer ataques futuros, enquanto o presidente Donald Trump alertou sobre possíveis consequências severas.
Apesar das pressões internacionais e dos alertas de Washington, os Houthis não reduziram suas ações no Mar Vermelho, atacando navios internacionais em apoio à Palestina. Em uma declaração recente, o grupo afirmou que ampliaria seus alvos em Israel, a menos que a agressão contra Gaza cessasse. Além disso, o grupo alegou ter atacado uma base aérea israelense e negou qualquer diminuição em suas ofensivas, reforçando a retórica de resistência contra a intervenção estrangeira na região.