O governo dos Estados Unidos iniciou uma nova rodada de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, afetando todos os países sem exceção. Essa medida, anunciada por Donald Trump, amplia a guerra comercial que já havia sido estabelecida com países como China, Canadá e México. O Canadá, por exemplo, anunciou que retaliará com tarifas sobre US$ 20 bilhões em importações, incluindo produtos como computadores e utensílios domésticos. A União Europeia também reagiu, impondo taxas sobre US$ 28 bilhões em importações, com foco em itens como whiskey, motocicletas e alimentos.
Enquanto isso, outros países, como o Japão e o México, aguardam os próximos movimentos dos Estados Unidos, com muitos expressando desapontamento por não terem recebido isenções das novas tarifas. A China, que já havia aplicado tarifas sobre produtos agrícolas dos EUA, agora verá um aumento nas taxas sobre seu aço e alumínio, com a tarifa subindo para 45%. A Organização Mundial do Comércio foi citada pela China, que considera as novas tarifas uma violação das regras comerciais internacionais.
Embora as tarifas tenham sido justificadas pelo governo americano como uma forma de fortalecer a produção interna, especialistas temem que elas possam elevar os preços no mercado interno e prejudicar o crescimento econômico. Uma pesquisa mostrou que uma parte significativa dos americanos acredita que as tarifas afetarão negativamente o custo de vida, apesar de uma desaceleração na inflação no início de 2025. No entanto, o presidente Trump comemora os números da economia, destacando a desaceleração da inflação como um sinal positivo.