O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, anunciou a implementação de tarifas de 25% sobre produtos do México e do Canadá, além de aumentar de 10% para 20% as taxas sobre importações chinesas. A medida, que entrou em vigor em 3 de março de 2025, gerou respostas imediatas dos países afetados, incluindo o Canadá e a China, que impuseram tarifas retaliatórias sobre produtos americanos. O México também prometeu tomar medidas em breve. A Casa Branca justificou a imposição das tarifas como uma forma de combater o tráfico de drogas, especialmente o fentanil, que entra nos EUA por meio desses países.
Essas tarifas ocorrem em um contexto de aumento da inflação nos Estados Unidos, que pode ser exacerbado pela elevação dos preços dos produtos importados. Embora a medida tenha como objetivo pressionar os parceiros comerciais a adotar políticas mais rígidas contra o tráfico de drogas, ela também contribui para uma intensificação da guerra comercial, especialmente com a China. O Canadá anunciou tarifas de 25% sobre produtos americanos, enquanto a China aplicou tarifas sobre produtos agrícolas dos EUA, além de adicionar empresas americanas à sua lista de restrições comerciais.
A escalada das tarifas também pode ter um impacto negativo na economia dos Estados Unidos. Além das medidas atuais, a Casa Branca já indicou que novas tarifas podem ser aplicadas nos próximos meses, incluindo sobre aço, alumínio e produtos agrícolas. O aumento nos custos de importação pode prejudicar setores-chave da economia, como a construção e a agricultura, e afetar ainda mais a confiança do consumidor, que já enfrentava dificuldades econômicas. A situação promete continuar gerando tensões no comércio global, com incertezas sobre o impacto a longo prazo dessas políticas.