O governo dos Estados Unidos anunciou o encerramento da licença que permitia à Chevron operar na Venezuela e exportar petróleo, decisão tomada após acusações de que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, não estaria cumprindo com as reformas eleitorais e o retorno dos migrantes. A medida entra em vigor até o dia 3 de abril, exigindo que a Chevron cesse as exportações de petróleo bruto do país.
A Chevron, que atua no país em parceria com a estatal de petróleo PDVSA, é responsável por uma parcela significativa da produção petrolífera venezuelana, com exportações superiores a 200.000 barris por dia. A decisão foi criticada pela vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, que a qualificou como prejudicial e incompreensível. Para o governo de Maduro, as sanções impostas pelos EUA representam uma tentativa de enfraquecer a economia venezuelana.
A reeleição de Maduro em 2024, embora reconhecida pelas autoridades eleitorais da Venezuela, tem sido amplamente contestada pela oposição, pelos Estados Unidos e por outros países. Em resposta às sanções, o governo venezuelano afirma que elas são ilegítimas e equivalem a uma guerra econômica.