A Força Espacial dos Estados Unidos fez uma séria acusação contra a China, alegando que o país asiático está realizando manobras de combate com seus satélites na órbita baixa da Terra. A acusação foi feita pelo general Michael Guetlein durante uma conferência de defesa em Washington, onde ele mencionou que sistemas comerciais americanos haviam detectado cinco objetos operando de maneira coordenada. Ele comparou as atividades a uma “briga de cães no espaço” e indicou que a China estaria desenvolvendo novas táticas para operações espaciais. Entre os satélites envolvidos estavam os experimentais Shiyan-24C e as espaçonaves Shijian-605 A e B.
As declarações de Guetlein refletem a crescente preocupação dos Estados Unidos com o avanço da China no setor espacial. O país asiático tem investido pesadamente em programas de exploração lunar e no desenvolvimento de tecnologias relacionadas à guerra no espaço. Além disso, o general destacou que a China possui a capacidade de bloquear sinais e ofuscar satélites de vigilância, além de realizar manobras para reposicionar seus satélites. Tais capacidades indicam uma maior sofisticação nas operações espaciais chinesas, que podem ter implicações estratégicas globais.
Especialistas alertam que o desenvolvimento de tecnologias antiespaciais pela China poderia ter sérias consequências, como a interrupção de comunicações e operações militares, impactando serviços essenciais e aumentando as tensões entre as potências. Isso levanta questões sobre a segurança no espaço e o potencial risco de um conflito em um ambiente cada vez mais relevante para a segurança nacional e global.