Um estudo recente revelou que músicos apresentam uma das taxas mais altas de suicídio no mundo, com destaque para os Estados Unidos e o Reino Unido. Os pesquisadores apontam que as dificuldades associadas à carreira musical, como a pressão constante de turnês intensas, a ansiedade de performance e os rendimentos baixos, contribuem significativamente para essa realidade alarmante. A indústria da música, segundo os especialistas, é um ambiente extremamente desafiador e perigoso para os profissionais que nela atuam.
As altas taxas de suicídio entre músicos refletem os enormes estresses e desafios que esses profissionais enfrentam, muitas vezes sem o apoio necessário. A falta de estabilidade financeira e o impacto psicológico de uma carreira marcada por incertezas são fatores que agravam a situação. A pesquisa destaca a importância de uma mudança nas condições de trabalho na música, visando proporcionar um ambiente mais saudável e seguro para os artistas.
No contexto das dificuldades enfrentadas pelos músicos, serviços de apoio emocional têm sido indicados como uma forma importante de suporte. No Reino Unido e na Irlanda, a organização Samaritans oferece suporte por telefone e e-mail, enquanto nos Estados Unidos a National Suicide Prevention Lifeline está disponível 24 horas. Em outros países, como a Austrália, também existem linhas de ajuda dedicadas. O estudo sublinha a necessidade urgente de maior apoio à saúde mental de músicos para prevenir tragédias como o suicídio.