Em 2023, um estudo realizado por especialistas turcos e americanos sugeriu que uma estrutura encontrada no Monte Ararat, na Turquia, pode ser um vestígio da arca de Noé, mencionada na narrativa bíblica. Localizada na formação Durupinar, a estrutura de limonita tem aproximadamente 163 metros de comprimento, dimensões que coincidem com as descrições do livro de Gênesis. Amostras de solo e rocha coletadas no local revelaram materiais como argila e restos de moluscos, indicando que a região já esteve submersa, o que reforça a teoria de um evento catastrófico há cerca de 5.000 anos.
A descoberta, no entanto, divide opiniões. Alguns pesquisadores argumentam que a formação é natural, composta por minerais vulcânicos, e não tem relação com a arca de Noé. A estrutura foi identificada pela primeira vez em 1948 e ganhou destaque internacional em 1951, durante uma missão da Otan. O Monte Ararat, com mais de 5.000 metros de altitude, é tradicionalmente associado ao local onde a arca teria encalhado após o dilúvio, tornando-se um ponto de peregrinação para fiéis.
Apesar das controvérsias, as investigações continuam, com cientistas buscando esclarecer as origens da formação e sua possível conexão com a história bíblica. A pesquisa mantém o debate aberto entre crenças religiosas e evidências científicas, enquanto a região segue atraindo interesse tanto de estudiosos quanto de curiosos.