A janela de transferências do futebol brasileiro fechou com recordes de gastos e a chegada de 137 jogadores estrangeiros, representando 20% do total de atletas na Série A. A Argentina é o país que mais envia jogadores, com 48 profissionais, seguida por países como Uruguai, Colômbia e Paraguai. A mudança nas regras da Confederação Brasileira de Futebol, que aumentou o limite de estrangeiros por equipe de sete para nove, reflete a crescente internacionalização do campeonato, que atrai também a atenção do público global e contribui para o fortalecimento do marketing dos clubes.
Clubes como Grêmio e Vasco lideram a lista com 11 estrangeiros, seguidos por Corinthians, Fortaleza e São Paulo. Esse movimento não apenas eleva o nível técnico das equipes, mas também abre portas para novos mercados internacionais. A chegada de investimentos e patrocinadores, incluindo casas de apostas, tem permitido que clubes brasileiros contratem jogadores de destaque, como Benjamín Rollheiser, contratado pelo Santos por 11 milhões de euros, um recorde para o clube. Essa profissionalização e mudança na gestão dos times têm sido fundamentais para o aumento de transações e da competitividade no cenário do futebol.
Além de jogadores estrangeiros, o número de técnicos não-brasileiros no comando de equipes também cresce. Nove das 20 equipes da Série A são lideradas por técnicos estrangeiros, o que reflete uma mudança na abordagem estratégica dos clubes, buscando estilos de jogo inovadores e eficazes. A internacionalização do futebol brasileiro segue em expansão, com uma crescente troca de conhecimentos e experiências que tem potencial para elevar o nível do campeonato e sua popularidade global.
